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Balneário Camboriú começa os testes com nanobolhas para despoluir o rio Marambaia

“Essa é uma das ações que estamos fazendo para a despoluição, com a ativação dessa tecnologia que tem funcionado em vários lugares no mundo"

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Uma das ações para a despoluição do rio Marambaia teve começou nesta quinta-feira (27), com a inicialização do equipamento para a realização de testes com aplicação de nanobolhas no rio, com objetivo de melhorar a qualidade da água e odor.

A tecnologia de geração de micro e nanobolhas de forma conjunta, terá três pontos de aplicação: o equipamento principal, gerador de Nanobolhas (100%), foi instalado sobre a laje nos fundos do parquinho da avenida Brasil (paralelo com a Rua 1931 – encontro do Ribeirão Nym com o Marambaia). Os equipamentos instalados nos outros dois pontos, são em saídas com menor volume de contribuição e com vazão diferente, por isso, são um pouco menores. e com a injeção de microbolhas: Canal ao lado da Estação Elevatória da Emasa, na Avenida Brasil e nos fundos do Hotel Marambaia.

Os equipamentos instalados nos outros dois pontos, são em saídas com menor volume de contribuição e com vazão diferente, por isso, os equipamentos são um pouco menores. Eles produzem microbolhas e em contato com a pressão do equipamento, acaba transformando em nanobolhas.

O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, lembrou que a poluição do rio Marambaia é um problema de décadas, mas que está sendo tratado como prioridade pela Administração Municipal e será resolvido com as ações em andamento. “Essa é uma das ações que estamos fazendo para a despoluição, com a ativação dessa tecnologia que tem funcionado em vários lugares no mundo. E aqui no Marambaia essa aplicação também vai ajudar, junto com a obra do emissário, o reforço nas legislações sanitárias e as intensas fiscalizações das ligações irregulares de esgoto, temos certeza de que o Marambaia logo estará revitalizado”, destacou o prefeito Fabrício Oliveira.

Sobre as Nanobolhas

Geradas em uma escala nanométricas, as nanobolhas conseguem promover melhorias significativas no meio líquido, como desinfecção, elevação de oxigênio dissolvido por longo prazo, redução de matérias orgânicas (lodo), e de odores desagradáveis provenientes do fundo do canal. Os sedimentos geralmente encontram-se em estado anaeróbico, pois pouco ou nenhum oxigênio atinge essa camada. As nanobolhas tem a capacidade de permanecer na água e atingir essa camada de sedimentos.

“As nanobolhas são tão pequenas que elas não flotam, não sobem para a superfície, elas vão para o fundo e com isso, conseguem manter uma razoabilidade de oxigênio durante um prazo maior. Elas não deixam flamar os gases no fundo e assim, fazem o clareamento da água, eliminação de odores e vão manter um nível de oxigênio, permitindo por exemplo, que os peixes entrem no canal e permaneçam vivos”, explicou o responsável pela empresa que realizará os testes, Magno Damasceno.

De acordo com o diretor geral da Emasa, Douglas Costa Beber, foi firmado um convênio com a empresa Acqua Regis Ltda e não haverá custos para Autarquia nesse período de testes. “Essa tecnologia foi aprovada pelo IMA como a mais indicada para ser aplicada no Rio Marambaia. Após o período de testes por 60 dias, que podem ser prorrogados por igual período, se o resultado for positivo dentro do que se espera, será feita a contratação, seja por locação ou compra definitiva do sistema de nanobolhas, cumprindo os trâmites exigidos por lei”, completou Douglas.

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