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Festival de Dança de Joinville é palco de sonhos e transformações

Se há um palco em que toda criança ou adolescente que quer se tornar bailarino deseja brilhar, esse palco é o do Festival de Dança de Joinville. Durante os dias do evento, o Centreventos Cau […]

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Se há um palco em que toda criança ou adolescente que quer se tornar bailarino deseja brilhar, esse palco é o do Festival de Dança de Joinville. Durante os dias do evento, o Centreventos Cau Hansen se transforma no celeiro de grandes talentos artísticos do Brasil e do mundo e, não à toa, todos os anos atrai jovens e famílias de todas as regiões do país em busca de conhecimento, inspiração e vitrine.

Dos dez aos 15 anos de idade, a piauiense Anne Jullieth dançava e vencia competições no Festival de Dança de Joinville. Agora, aos 17, reside nos Estados Unidos, onde é aluna da The Rock School, uma das mais prestigiadas do mundo, e brilha tanto nos palcos americanos quanto nos europeus. Filha da professora de dança Geisa Pinheiro, Anne não compareceu ao festival neste ano, mas a mãe está na cidade catarinense para apoiar outros jovens. “O mundo do balé é de muita união, existe muito vínculo, todos se ajudam”, resume Geisa. Ela acompanhava a mãe de uma bailarina maranhense, da mesma idade de Anne.

Para manter vivos os sonhos de Anne e, ao mesmo tempo, continuar acompanhando os maiores festivais de dança, Geisa se divide entre quatro empregos. Enquanto isso, a filha também se dedica integralmente à arte. “O balé sabe ser muito cruel, embora também seja gratificante. Exige muita disciplina, muito estudo desde cedo. Não dá muito tempo para diversão, para sair com amigos. Minha filha é muito dedicada, sempre colocou na cabeça que queria ser bailarina e dedica a vida aos objetivos dela”, conta a mãe e professora.

Festival de Dança de Joinville é palco de sonhos e transformações

Opções para todos os públicos

Histórias de dedicação e de vidas transformadas são numerosas durante os 12 dias do Festival de Dança de Joinville. No palco aberto da Feira da Sapatilha, o público tem acesso a um variado repertório de diversos nichos. Poucas horas antes da abertura oficial do evento, quem se apresentou foram os alunos da Escola de Educação Básica Professor Arnaldo Moreira Douat, integrantes do projeto Viva Hip Hop e debutantes no festival.

“Nosso projeto social é uma iniciativa sem fins lucrativos que busca levar a dança a crianças e adolescentes que não teriam condições de pagar por aulas particulares. Trabalhamos alguns valores, inteligência emocional, não só para a dança, mas também para dentro de casa, na escola e na socialização com outros jovens”, explica a coordenadora, Francine Conforti de Oliveira. Ela e o marido, Kleber Lima da Silva, ambos dançarinos, iniciaram o projeto há aproximadamente um ano e agora contam com 39 participantes. “Hoje, nosso maior objetivo é conseguir patrocínio para levar nossos alunos para festivais em outras cidades”, expõe Francine.

Festival de Dança de Joinville é palco de sonhos e transformações

Apoio do Estado

Presente na abertura oficial do evento, o governador Carlos Moisés deixou claro que o Governo do Estado continuará sendo apoiador da cultura em Santa Catarina, assim como é parceiro do Festival de Dança de Joinville. “Tenho a convicção de que o Governo, mesmo precisando apertar o cinto, não pode esquecer da arte, da cultura. É para isso que estamos trabalhando e organizando o Estado, colocando a casa em ordem”, afirmou. De acordo com Moisés, o Estado está reforçando o aparato legal para dar transparência e isonomia aos investimentos em cultura.

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Redação ClicSC
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