Homem que matou companheira asfixiada é condenado a 30 anos de prisão
O crime ocorreu no Oeste
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Na tarde de terça-feira (25), Gilmar César de Lima, foi condenado em 21 anos e 4 meses de prisão pela morte do professor indígena, Marcondes Namblá. O crime aconteceu no dia 1º de janeiro de 2018, em Penha. O juiz da 2ª Vara, Luiz Carlos Vailati Junior proferiu a sentença após um júri popular que ocorreu no Fórum da Comarca de Balneário Piçarras.
As investigações apontaram que Lima e Namblá brigaram por conta de um cachorro denunciado e por conta da discussão, as agressões aconteceram e resultaram na morte do indigina. Segundo informou o Jornal O Comércio, a defesa de Gilmar tentou argumentar que ele agiu em legítima defesa – tese refutada pelo magistrado após a apresentação das provas.
O crime incluiu agravantes cometidos por motivo fútil e que dificultaram a defesa da vitima, segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Câmeras de segurança também gravaram o momento das agressões. O professor, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ensinava crianças de tribos indígenas e tinha como próximo objetivo cursar mestrado. No verão, vinha ao litoral para vender picolés e complementar a renda familiar, formada por mais cinco filhos.
A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao hospital, onde passou por 3 cirugias, mas no dia 2 de janeiro de 2018, não resisitu. Ele pertencia a tribo Laklãnõ-Xokleng, da Terra Indígena Laklãnõ, do município de José Boiteux. O acusado foi encaminhado ao presidio de Canhanduba, em Itajaí.
*Com informações do Jornal O Comércio
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