keyboard_backspace

Página Inicial

Sem categoria

Servidores rejeitam proposta e greve segue em Navegantes

Paralisação segue na segunda-feira (1)

Siga-nos no google-news

Em assembleia realizada na tarde dessa sexta-feira, os servidores públicos de Navegantes decidiram por unanimidade rejeitar parte da proposta do governo municipal e manter a greve da categoria, que chegou ao seu 13º dia nessa sexta. Com isso, a paralisação segue na segunda-feira, no mesmo local de concentração, próximo a via portuária e ao Corpo de Bombeiros Militar. 

Embora as negociações não tenham sido concluída, a direção do sindicato diz que a semana encerrou com alguns avanços. Três itens da pauta tiveram a concordância da categoria: o aumento do vale-alimentação para R$100,00 (desde que o benefício passe a valer a partir de maio), o aumento nos valores das bolsas de estudos e a conclusão do estatuto do servidor até o dia 13 de junho, quando uma minuta deve ser entregue ao Sindicato.

A categoria ainda reivindica alguns pontos que considera fundamentais. A revisão da tabela salarial é o principal deles. Com relação a lei de responsabilidade fiscal, no qual o governo utiliza como argumento para não conceder o reajuste, o Sindifoz ponderou o que já foi debatido na mesa de negociações na quarta-feira.

O aumento pode ser concedido com o acréscimo de receitas do município previsto para o próximo quadrimestre, além da economia que a reforma administrativa trará aos cofres públicos, tendo em vista que o próprio prefeito Emílio Vieira alega já estar com o projeto pronto, porém não tem uma data fixada para encaminhar à Câmara de Vereadores. A previsão de economia, segundo o chefe do executivo, é de R$1,2 milhão ao ano.

A concessão de licença prêmio também não apresenta acordo entre o que foi proposto pela prefeitura e a solicitação da categoria, pois não há garantia efetiva de quando iniciarão as concessões. Os servidores rejeitam ainda a negativa do município a concessão de um benefício de valor semelhante ao vale-alimentação para os trabalhadores da Secretaria de Obras, tendo em vista que esses servidores não recebem o benefício.

Outro ponto debatido entre a categoria diz respeito a reposição das horas de trabalho do período em que estão em greve. Os servidores já se colocaram a disposição para repor essas horas de acordo com um cronograma estabelecido pela Prefeitura, como já ocorreu na greve de 2017. Porém, em ofício o Prefeito Emílio Vieira se nega em assumir a responsabilidade dessa vez, alegando que a situação deve ser decidida judicialmente.

Sobre o autor:
Redação
Redação ClicSC
Clicsc é um portal com notícias e reportagens sobre o dia a dia de Santa Catarina fundado em 2017.

Mais notícias

Segurança

Itapema receberá nove Bombeiros Militares

Região do 13º BBM contará com 44 novos profissionais

Saúde

MPT exige que governo promova concurso para área da Saúde em SC

Caso os concursos não sejam divulgados no prazo de 30 dias, governo corre o risco de pagar até R$ 150 mil de multas